Mary e Max, mesmo sendo uma animação em stop-motion, é direcionada ao público adulto. Gosto muito da antagonia neste filme, pois apesar de sua simplicidade é capaz de tratar da complexidade do ser humano e sensibilizar até os mais céticos quanto às coisas simples da vida. De uma maneira leve e eventualmente cômica, trata de dramas pessoais e temas fortes como a Síndrome de Asperger, o alcoolismo, o bullying, o descaso familiar, a solidão, a depressão, o suicídio, entre outros. O clima noir revela uma história atípica, uma amizade improvável e por correspondência, entre um adulto e uma criança. Vale lembrar que o premiado diretor e roteirista Adam Elliot nos presenteou com essa história baseado em uma experiência real. Um filme cativante e emocionante que merece ser visto mais de uma vez.
Título Original: Mary and Max
Lançamento: 2009
Direção: Adam Elliot
Elenco (dubladores): Toni Collette, Philip Seymour Hoffman
Duração: 92 min
Gênero: Animação
Sinopse: Mary Daisy Dinkle (Toni Collette) é uma menina solitária de oito anos, que vive em Melbourne, na Austrália. Max Jerry Horovitz (Philip Seymour Hoffman) tem 44 anos e vive em Nova York. Obeso e também solitário, ele tem Síndrome de Asperger. Mesmo com tamanha distância e a diferença de idade existente entre eles, Mary e Max desenvolvem uma forte amizade, que transcorre de acordo com os altos e baixos da vida.
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