quinta-feira, 7 de abril de 2016

As Vantagens de Ser Invisível - The Perks of Being a Wallflower



Gênero: Comédia dramática , Romance

Ano de produção: 2012

Dirigido por: Stephen Chbosky

Elenco: Logan Lerman, Emma Watson, Ezra Miller, Paul Rudd, Nina Dobrev

Título original: The Perks of Being a Wallflower

Ano de lançamento: 2012




Sinopse: 

Na trama de As Vantagens de Ser Invisível, um garoto de 15 anos, Charlie (Logan Lerman), entra no colegial enquanto se recupera de uma depressão, que lhe rendeu tendências suicidas, e da perda de seu único amigo. No colégio, porém, começa sua jornada de socialização, de crescimento e recuperação com a inadvertida ajuda de dois veteranos, Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), que o recebem em seu mundinho à parte dos populares da escola.




Resenha:

Sempre que abria a netflix esse filme olhava para mim, eu cheguei a clicar algumas vezes e ler sobre ele, mas nunca parei pra assistir, não até ontem. Ao assistir Precisamos falar sobre o Kevin, eu me encantei pelo ator Ezra Miller, achei sua atuação excelente, e então notei que esse filme trazia ele em um dos personagens principais, então decidi que era hora de ver se essas cinco estrelas marcadas no site eram de fato merecidas.

Comecei assistindo sem muitas expectativas, mas o filme foi me tomando, comecei a mergulhar na história, várias vezes me vi no ensino médio, sentindo muitas coisas parecidas ao personagem Charlie, nessa fase compartilhamos de muitos sentimentos, insegurança, euforia, aceitação, e tantos outros. Mesmo sendo um filme que retrata uma fase específica, conseguimos nos identificar e gostar do filme.

Falando mais sobre a história, o Charlie aparece como um adolescente que acabou de entrar no ensino médio, solitário, vindo de uma forte depressão e isolamento social, após o suicídio de seu único amigo, sua família foi o único contato que teve no período de férias e eles foram os que ajudaram Charlie a superar essa perda. Mas no decorrer da trama vemos que esse não foi o único trauma por qual ele passou, ainda criança ele teve que lidar com a morte de uma tia que em suas lembranças era uma tia muito querida por ele. Percebemos também que ele mesmo tentou o suicídio e por isso a família se preocupa muito que ele tenha uma boa interação social. Além das perdas notamos como ele é um garoto sensível, estudioso, adora escrever e ler, seu professor de literatura passa a admirá-lo e incentiva suas leituras presenteando Charlie com livros ou indicando boas leituras e também incentivando que ele escreva.

Se sentindo um perdedor, isolado, ele conhece dois irmãos, Patrick e Sam, eles mudam a vida de Charlie, que passa a fazer parte do grupo de amigos deles, os deslocados como costumam dizer, não são os alunos populares do colégio, mas são interessantes, gostam de boas músicas, gostam de se reunir e festejar, gostam de coisas que adolescentes gostam. Mas mesmo com todas essas mudanças na vida dele conseguimos perceber que algo além do que é mostrado ocorreu na vida dele, e com o tempo vamos entendendo o que é.

O filme tem uma frase belíssima que me fez chorar ao ouvir, sou muito sensível, eu sei, mas a forma que é contando o filme realmente me tocou muito, a frase ficou na minha cabeça a noite toda, me fez pensar em tantas coisas. É um filme incrível, narrado de uma maneira muito sútil, mas com frases fortes, com um olhar atento, cuidadoso, roteiro inteligente, desses filmes que me trazem sensações no estomago, que realmente valem a pena serem vistos e revistos. Uma belíssima história, com fatos tristes, com fatos difíceis, assim como de fato a vida é.

"E nesse momento, eu juro, nós somos infinitos..." 


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